Meu esporte é nostalgia
Pratico poesia
Me desfaço em fantasia
Era mesmo o que sonhava
Mas nunca imaginaria
Que um dia, num repente
Entre versos estaria
Falando sempre em parábolas
Quase nunca acertaria
O alvo, a flecha lançada
Passando ao largo iria
Acertar o coração do fantasma
Daquele que ainda vivia