Dentro de si
Rodar os horizontes da alma, se torturar as margens de si,
ver tudo de si,
e de si mesmo ser o juiz e réu,
navegar no oceano da alma e perceber qual profundo
é o ser que cresce dentro de si,
e qual raso é o que conhecemos de nós
e o qual profundo é o nosso mistério...
E se perder na imensidão do potencial que lacramos
e selamos dentro de crenças infantis, e ve-los imergir como tsunames,
a afogar nossas margens do conforto, do sussego,
do medo de ser alguém...
Caminhas no universo de conclusões sem tirar conclusão alguma,
E no pavor desta descoberta, tereis oum pedaço da solução
se assumir que somos fortes, teremos de viver como fortes...
Ao retornar desta viagem descobrir o qual louco somos,
contemos um universo de possibilidades,
e não conseguimos agarrar um cometa com nossas mãos.