O ar que volta e engloba,
A mim sobe redondo,
Inteiro momento que empolga,
Neste movimento hediondo.
 
O ar da minha carreira,
Preenche o tom da agressividade,
Nesta desvairada intensidade,
Se desfaz, torna-se poeira.
 
SOPRO
 
O fôlego prensado,
Entre as duas paredes apertadas,
Apresentam o silêncio forçado,
O ar quente e dispensado.
 
O sentimento condensado,
Pelos canais estreitos,
A respiração angustiada,
E pelos homens todos desfeitos.
 
 
 
NOVAS POESIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 28/11/09.
Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 05/01/2010
Código do texto: T2012125
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