O CADEADO DO SER
O CADEADO DO SER
Você que tem duas peças,
Uma guardada de peso,
A mais fina centrada,
No momento final se encaixam.
Quando se abre é alegria,
Quando se fecha agonia,
Quem procura alforria,
Encontra outra menção.
Este homem é butim,
Levado pela falsidade,
Pelo engano do prendedor,
Por não falar a verdade.
Para abrir não me peças,
E soltar-te as peças,
Antes que te venha levar.
NOVAS POESIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 29/11/09.