O CADEADO DO SER

O CADEADO DO SER

Você que tem duas peças,

Uma guardada de peso,

A mais fina centrada,

No momento final se encaixam.

Quando se abre é alegria,

Quando se fecha agonia,

Quem procura alforria,

Encontra outra menção.

Este homem é butim,

Levado pela falsidade,

Pelo engano do prendedor,

Por não falar a verdade.

Para abrir não me peças,

E soltar-te as peças,

Antes que te venha levar.

NOVAS POESIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 29/11/09.

Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 04/01/2010
Código do texto: T2010966
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