O mundo nunca tem tempo.
Esse mundo que gira o relógio
Faz tempo tudo de momento
Agarra a hora que a manivela rodou
O fogão a lenha apagou minha vista
Pela grande visita dos circunstânciais
Esse tempo que nunca para o relógio de bater
Esse relógio que nunca para o tempo de reaver
Se o tempo não passasse relógio seria coisa do passado
E o futuro faz presente a sabedoria da gente
Com futuro que o mundo não tem um segundo
Tudo torna-se coisa de um outro planeta, outrora inspiração
Pois é então, contemporâneo nosso crânio
Segurado por uma mão discutinho com ninguém
Sobre o presente, passado e futuro do ser ou não ser alguém
Não faz sentido em tudo que é sentindo pelo tempo perdido
Procuramos razão na pequena intenção do que deixamos de fazer
Da para entender, o tempo esta a se perder pelo tempo que nos falta
Mais é incompreensivel, não fazermos o tempo cada momento que nos resta.