Salva-nos Senhor!
Desperta deste sonho minha linda criança
Levanta da cama onde nos amamos
Desfila tua morena beleza em uma suave dança
Olha pela janela e observa a esfera que lamentamos
As ruas são campos de violência
Crueldade vermelha pintando suas esquinas
Cães ladram sua fome de sobrevivência
Meninos são bruxos de uma floresta mórbida
Sem leis
Sem luxos
Caos e desordem
O homem sempre arranja tempo para matar
Matar o próprio homem
Nesta viciosa ciranda de ser o mais forte
e ter que sempre provar
Respira o ar o último apelo de paz
Rastro de fogo
queimando a esperança que aqui jaz
A bala segue a seta que acerta essa vida incerta
E as criaturas de Deus
partem sem dizer adeus
Árvores feridas derramam suas últimas lágrimas
Folhas bailam em uma cotidiana valsa assassina
O chão é o cemitério sem jazigos,
Abrigando mortos,
feridos,
desconhecidos
e amigos
No céu voa a indefesa borboleta
Na terra chora a mutilada flor violeta
O Sol conduz os olhares frios e obcecados
A Lua apenas concede a benção
e concretiza seus cruéis pecados
Desperta deste pesadelo minha linda criança
Levanta da cama onde nos amamos
Desfila tua morena beleza em uma suave dança
Olha pela janela
e observa a esfera em que ainda acreditamos...
Convido-te para me ajudar a rezar
Salva-nos Senhor!
Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.
Obrigado,
Evandro Luis Mezadri
Desperta deste sonho minha linda criança
Levanta da cama onde nos amamos
Desfila tua morena beleza em uma suave dança
Olha pela janela e observa a esfera que lamentamos
As ruas são campos de violência
Crueldade vermelha pintando suas esquinas
Cães ladram sua fome de sobrevivência
Meninos são bruxos de uma floresta mórbida
Sem leis
Sem luxos
Caos e desordem
O homem sempre arranja tempo para matar
Matar o próprio homem
Nesta viciosa ciranda de ser o mais forte
e ter que sempre provar
Respira o ar o último apelo de paz
Rastro de fogo
queimando a esperança que aqui jaz
A bala segue a seta que acerta essa vida incerta
E as criaturas de Deus
partem sem dizer adeus
Árvores feridas derramam suas últimas lágrimas
Folhas bailam em uma cotidiana valsa assassina
O chão é o cemitério sem jazigos,
Abrigando mortos,
feridos,
desconhecidos
e amigos
No céu voa a indefesa borboleta
Na terra chora a mutilada flor violeta
O Sol conduz os olhares frios e obcecados
A Lua apenas concede a benção
e concretiza seus cruéis pecados
Desperta deste pesadelo minha linda criança
Levanta da cama onde nos amamos
Desfila tua morena beleza em uma suave dança
Olha pela janela
e observa a esfera em que ainda acreditamos...
Convido-te para me ajudar a rezar
Salva-nos Senhor!
Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.
Obrigado,
Evandro Luis Mezadri