PARADOXO
Ao poético Mago das Texturas...
NO ENTRELINHAR DE UMA IDÉIA,
REMETO O LONGÍNQUO PENSAR
A UM LUGAR SEM NOME.
TECENDO FIOS LUMINOSOS...
RECOLHO-ME NO DESASSOSSEGO,
E COMPONHO UM TECIDO SURREAL.
UMA TEXTURA DE TEOR SABOREÁVEL
É IMPRESSA NO CARBONO
DA TUA SUPERFÍCIE IMPALPÁVEL...
MERGULHADA NO LIMBO MNEMÔNICO,
SORVO O NÉCTAR DAS TUAS PONTES,
E AS PINCELADAS DOS AZUIS E MAGENTAS
REVELAM NA TUA TELA
A BASE TRANSLÚCIDA DAS NEO-ILUSÕES.