POETA
Já que o poeta vive em devaneio
e que o seu pensar é um enigma,
que ele sempre é incompreendido,
talvez mal interpretado...
Vou fazer juz a minha loucura.
Ninguém vai entender esta dor:
eu tenho caneta e folhas brancas...
Meu mundo se desenrola
e você não compreende?
Por que vou me desabafar?
Não mais sinto necessidade de um ombro,
nem a necessidade de teus ouvidos
já que o poeta vive em devaneio.
17/12/2009 12h27
Cairo Pereira