Por outro prisma
Pessoas me olham nos olhos,
Porém não me enxergam
Que por detrás do sorriso,
Lágrimas choram,
Brotam do meu âmago,
Das feridas que sangram,
No suplício de minha alma.
Elas ouvem o que falo,
Porém não escutam o silêncio,
Do meu mundo de sentimentos,
O tudo que calo,
O que na poesia resgato,
No poço profundo da solidão,
Como uma luz na escuridão.
Muitas sabem do que sou capaz,
Mas não que me foge a paz,
Que escapa por entre os dedos,
Nos punhos serrados,
Ancorados em meu peito,
Que protegida em meu leito,
Deito mãos tremulas,
Exaustas de estarem vazias.
Respeitam meus passos determinados,
Que dou num esforço sobre humano,
Mas não vêem as marcas que deixo,
Que em meus caminhos há rastros,
De que por eles me arrasto,
Consumida de desesperança
De encontrar nesta jornada,
Ao lado dos meus, outros passos.
Admiram minha beleza,
Mas nesta falsa aparência,
Reside o que mais temo
Que eu dê o último suspiro,
Em mim, a mim mesmo sepulto,
Restando somente o fantasma,
O ouvido, admirado, o de todos conhecido,
E que esteja eu, ao fim,
Esquecida até mesmo por mim.
“Este escrevo como reflexão sobre o poema dedicado a mim, “A você”, aqui publicado, que fala de alguém que sou, que perco dentro de mim mesma, alguém que tentei esquecer, que por vezes deixei morrer, esse alguém sonhador, triste, inocente, que por vezes penso não pertencer a este mundo, num devaneio, esse alguém meio desajustado, imerso em sonhos, além realidade, mas... mas no fundo é essa minha verdade, e as vezes a primeira destas pessoas que desconhece esse alguém que me habita, sou eu mesma.."
Pessoas me olham nos olhos,
Porém não me enxergam
Que por detrás do sorriso,
Lágrimas choram,
Brotam do meu âmago,
Das feridas que sangram,
No suplício de minha alma.
Elas ouvem o que falo,
Porém não escutam o silêncio,
Do meu mundo de sentimentos,
O tudo que calo,
O que na poesia resgato,
No poço profundo da solidão,
Como uma luz na escuridão.
Muitas sabem do que sou capaz,
Mas não que me foge a paz,
Que escapa por entre os dedos,
Nos punhos serrados,
Ancorados em meu peito,
Que protegida em meu leito,
Deito mãos tremulas,
Exaustas de estarem vazias.
Respeitam meus passos determinados,
Que dou num esforço sobre humano,
Mas não vêem as marcas que deixo,
Que em meus caminhos há rastros,
De que por eles me arrasto,
Consumida de desesperança
De encontrar nesta jornada,
Ao lado dos meus, outros passos.
Admiram minha beleza,
Mas nesta falsa aparência,
Reside o que mais temo
Que eu dê o último suspiro,
Em mim, a mim mesmo sepulto,
Restando somente o fantasma,
O ouvido, admirado, o de todos conhecido,
E que esteja eu, ao fim,
Esquecida até mesmo por mim.
“Este escrevo como reflexão sobre o poema dedicado a mim, “A você”, aqui publicado, que fala de alguém que sou, que perco dentro de mim mesma, alguém que tentei esquecer, que por vezes deixei morrer, esse alguém sonhador, triste, inocente, que por vezes penso não pertencer a este mundo, num devaneio, esse alguém meio desajustado, imerso em sonhos, além realidade, mas... mas no fundo é essa minha verdade, e as vezes a primeira destas pessoas que desconhece esse alguém que me habita, sou eu mesma.."