Clamor

Clamo por paz, pela igualdade social,

Será que ninguém percebe o caos instalado?

Faço do muro o meu cartaz,

Escrevo com as letras da indignação.

Faço das palavras a minha trincheira,

Não podemos aceitar a repressão.

A criminalidade e o consumo de drogas continuam crescendo,

Junto com a competição e a falta de oportunidades.

Prego o fim do preconceito,

De qualquer natureza, afinal somos diferentes.

Só que ninguém vale mais, nunca valeu,

Clamo por justiça, por uma melhor política social.

Credito valor a quem tem,

Pena que valores signifiquem cifras no mundo capital.

Aliás, o consumismo é desenfreado, sem sentido até,

Prego o desapego como filosofia de vida.

Clamo pela preservação do meio ambiente,

Espero que a luz do fim do túnel não se apague.

Que a energia que me sustenta não termine,

Espero que eu ainda possa falar de amor.

Daniel M Moreira
Enviado por Daniel M Moreira em 12/12/2009
Código do texto: T1974138