BIOSFERA

Gaivotas de papel.

Ventos artificiais.

Nuvens de algodão no céu.

Em biosfera de cristal.

Nos campos não nascem flores.

Só pedras e ilusão.

Isto é uma pobre herança nossa.

Do Holocausto a explosão.

Cade o sol que faz nascer.

Todo verde que eu imaginei.

Cada fruto da imaginação.

Que passamos a sonhar.

Mais o mundo irá sobreviver.

Sem uma civilizacão.

Cata-ventos de papel

Dar um giro simular.

Antes dado pela terra

Hoje nem tem forças para dar.

Gaivotas de papel.

Voa livre no infinito.

Hoje cega surda e sem rumo.

E sem ninguém pra ouvir o seu gríto.