Alerta

Não se esqueça minha senhora: é preciso dar para receber!

O tipo de economia que lhe apraz,

Só vai lhe levar para trás.

Será que é tão difícil assim perceber

Que o seu reinado, defendido tão convulsivamente,

Quanto precariamente,

Pela sua confusão emocional,

É apenas um exercício de conveniência,

Disfarçado de teatral?

O seu comportamento flerta com a demência.

A senhora não consegue perceber quando sobra...

Já passou da hora de faxinar as suas dobras...

Lembre-se: tem-se de volta o que se lança.

Está ligeiramente descompensada sua balança.

A ilusão em que vive,

Feita de sombras, é muito triste.

E o pior é que a senhora não se toca,

Do mal estar que provoca,

Quando invade um ambiente,

Com seu sorriso entre dentes...

De seu casamento, só sobrou a carcaça,

Que a senhora corrói e embaça,

Impondo a sua presença de forma militar,

Impedindo o seu “amado” de respirar...

A sua insegurança é algo tão doentio,

Que lhe faz constantemente, perder o brio.

A sua inconsistente agressividade,

Rima perfeitamente com calamidade.

Que coisa feia,

O veneno da sua teia...

Bastava à senhora, deixar-se amadurecer,

Para conseguir entender

Que a vida não é como imaginou...

Que o seu barquinho de papel naufragou...

Que não basta apenas querer...

É preciso ser

Para merecer

E florescer...

Seus ideais absurdamente materialistas,

Não podem se enquadrar como conquistas...

O seu ego desmedido

Nublou-lhe completamente a visão.

Furtou-lhe o sentido.

Afastou-lhe da razão.

Contaminou sua cria,

Que perambula à sua frente,

Completamente perdida,

Numa coreografia incoerente...

O seu marido vegeta

E a senhora ainda não percebeu o alerta!

Não precisava ser assim.

Temo pelo seu fim...

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 05/12/2009
Código do texto: T1961319