A culpa é da chuva
A culpa é da chuva
Da água que urra no escuro salgando pálpebras
Tecidos
Da fresta gotejam constantes pingos em is
Frenesis soterrados permitem brotar os assombros
Os olhos do escuro piscam
Sinal a sinal os anais, ano após ano, dia após dia
Lua a lua sol a sol o domínio
Dos claros sóis agora na chuva e no escuro
A culpa é da chuva, do estar no escuro
E só
Com os sinais os anais
Mal estar é estar ouvindo no escuro
Histórias de sempre
Mentem e metem aos olhos fechados
Histórias do olho do rei