A FÉ DA MINHA RAZÃO
Se a infecundidade racional já não consegue melhorar seus próprios frutos;
Abramos novos viadutos, rasgando labirintos de um maior juízo;
Lembrando que um dia foi preciso acreditar nos proclamados absurdos;
Para vencer tradicionais discursos e conceber o que desfaz o prejuízo!
Eu sou um ardoroso e contumaz disseminador da fé e da alegria;
Sem a fenomenologia dos ideais pautados em abstrações;
E faço públicas menções ao que a ciência fria jamais veria;
Pois nunca eu entenderia como inerrantes as suas ilações!
Não sou contracultura e nem reacionário idealismo;
Até questiono esse hodierno Iluminismo com sua face irreverente;
Combato o Humanismo sem gente e a religião carente de altruísmo;
E toda forma de totalitarismo que não respalde a soberania da mente!
A fé que eu advogo é libertária e necessita reencontrar o seu teísmo;
O cientificismo que tanto especula apenas simula deter algo da razão;
Paz entre cérebro e coração, diálogo da transcendência com o realismo;
Menos ambição e mais pacifismo, nessa e na futura dimensão!
Conheça LETRAS DE ALMA. Seu coração jamais será igual!
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