O POETA
Sou o poeta,
Que bom ser o poeta.
Ao poeta tudo pode, tudo deve, tudo serve.
Que bom ser eu o poeta,
Tudo é livre, tudo há, tudo existe
Tudo pode ser, tudo deve ser, e o mais importante,
Tudo que eu quiser ser.
Tudo que eu quiser que seja,
Não! Nunca é preciso, necessário ou obrigado que seja.
As coisas “podem” e não “devem” ser, existir.
Se eu, não porque sou eu, mas porque sou o poeta, quiser que seja, será.
Ao poeta é dado a vida e concebido a morte
É dado o amor e o ódio
A alegria e a tristeza, a tristeza...
É, percebi que estou triste,
O poeta tem sentimentos,
Sentimentos fortes, penetrantes, insaciáveis, imprevisíveis. Estou chorando.
O poeta chora, ri, diverte-se...
O poeta agora chora lágrimas de saudade
O poeta “perdeu” alguém em meio a esse infinito mundo.
O poeta tem amor, tem fraternos, tem amigos, grandes amigos, bons amigos.
A distância separou os amigos do poeta.
Mas o poeta não perdeu os amigos,
Amigos não se perdem,
Amigos são amigos,
Amigos para sempre e
O poeta também será poeta para sempre.
Poeta também é amigo.
Poeta é você, eu, nós.
Poeta somos todos.
Todos sofremos, todos queremos, todo podemos, todos brincamos, todos deixamos, todos amamos...
Obs.: Poema antigo.