Pé de Amora
Pé de amora, bom começo, posso continuar agora
A inspiração vem a mim, mas nem sempre é assim
Sinto subitamente ela surgir e fluir
Quando ela chega a boto para fora
Assim como estou fazendo agora
O vento bate mas não como o de outrora
Distante de meu lar e com feridas expostas
Os ventos trazem lembranças como que carregadas em “suas costas”
Entretanto não sofro mais e meu peito já não chora
Pois tenho como companhia: papel, caneta e o pé de amora.
C. F. da Silva
http://www.cfdasilva.com.br