Saravá Minhas Vontades

Não sei! Das minhas tristes virtudes perdidas,

amarguradas pela minha gélida alma

é que clamo o recomeço!

Vem a mim! Vem e me toma,

Me toma como um novo homem...

teu homem!

Apaga! Norteia minha existência com teu cálice de esplendor,

Meu Amor!

Salva meu Carma,

Deita em tua cama

Dança! Dança, Dança Dança, Balança!

Esfria o seio á espera da mão seca

Seca meu corpo,

Molha meu suor,

seu suor!

Brilha o sorriso, Dá vida ao meu pulso

É por ti que ele sangra

Volta! Volta! Volta!

Volta e seja minha!

Que a corda solta nos enleve, eleve, envolva, socorra!!!

Sou teu! Pobre teu!

A carne que sua é a mesma que estremece,

nas mãos lânguidas que o tempo não esquece

e que perdura até a morte do desfalecer

Morrer! Agora já não é o bastante,

pois a volúpia do instante, para mim não obstante...

ja me mata de Prazer!

Batinga de Mendonça
Enviado por Batinga de Mendonça em 12/11/2009
Código do texto: T1918833
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