Saravá Minhas Vontades
Não sei! Das minhas tristes virtudes perdidas,
amarguradas pela minha gélida alma
é que clamo o recomeço!
Vem a mim! Vem e me toma,
Me toma como um novo homem...
teu homem!
Apaga! Norteia minha existência com teu cálice de esplendor,
Meu Amor!
Salva meu Carma,
Deita em tua cama
Dança! Dança, Dança Dança, Balança!
Esfria o seio á espera da mão seca
Seca meu corpo,
Molha meu suor,
seu suor!
Brilha o sorriso, Dá vida ao meu pulso
É por ti que ele sangra
Volta! Volta! Volta!
Volta e seja minha!
Que a corda solta nos enleve, eleve, envolva, socorra!!!
Sou teu! Pobre teu!
A carne que sua é a mesma que estremece,
nas mãos lânguidas que o tempo não esquece
e que perdura até a morte do desfalecer
Morrer! Agora já não é o bastante,
pois a volúpia do instante, para mim não obstante...
ja me mata de Prazer!