A face do que é estranho

A face do que é estranho

Exorbita a competência que tenho

De inteligir as coisas.

O meu rosto –

Tão lídimo –

É absolutamente indiferente e desconhecido

No reflexo ocular do outro:

Por ser outro,

Não existo como ser cognoscente,

Pois sou ausente à milimétrica conjectura

Do real.