Linha do tempo
Quando se está no final da linha não há motivos para voltar
Talvez ache por acaso algo mais forte
Que substitua sua própria sorte
Às vezes a luz que incomoda
Pode se aquela que salva
As mentiras de um ventilador
O vento em movimento
A ventilar meu ser.
Na forma mais distante
Onde me deito observando tudo
As vassouras a varrer corpos mortos
E a limpar os mutilados
Parece não haver mais necessitados.
Os ferros em ferrugem
A dor que os sucumbem
Na translação de movimento
Cumprido pela sorte de um vento
Que vem e me acolhe.
Não sei o que penso
Parece primavera em inverno
Não existem mais ternos
A pouca coisa que me basta é ser moderno
Num mundo que ninguém sabe de onde veio
Nem para onde vai
Deixamos o tempo q passou para traz.