Linha do tempo

Quando se está no final da linha não há motivos para voltar

Talvez ache por acaso algo mais forte

Que substitua sua própria sorte

Às vezes a luz que incomoda

Pode se aquela que salva

As mentiras de um ventilador

O vento em movimento

A ventilar meu ser.

Na forma mais distante

Onde me deito observando tudo

As vassouras a varrer corpos mortos

E a limpar os mutilados

Parece não haver mais necessitados.

Os ferros em ferrugem

A dor que os sucumbem

Na translação de movimento

Cumprido pela sorte de um vento

Que vem e me acolhe.

Não sei o que penso

Parece primavera em inverno

Não existem mais ternos

A pouca coisa que me basta é ser moderno

Num mundo que ninguém sabe de onde veio

Nem para onde vai

Deixamos o tempo q passou para traz.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 09/11/2009
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