O Galho do Macaco

O meu sonho de simplicidade,

Não será corrompido, por pressão da sociedade.

Sei muito bem a vida que quero,

O pouco que espero;

O mínimo de que preciso...

As armadilhas capitalistas,

Não me farão perder o juízo.

É claro o meu ponto de vista.

Cheguei ao limite das concessões.

Não vou mais abrir mão de coisa alguma.

Já esvaziei os porões.

Tenho fome nenhuma.

Fico com o que tenho

E me contenho.

Não farei mais qualquer coisa por dinheiro.

Minha saúde mental e emocional vem em primeiro.

O objetivo é viver em dignidade,

Obviamente, com tranquilidade.

Não me basta apenas trabalhar,

Preciso contribuir com o que tenho a ofertar.

Não quero mais me embolorar,

Desempenhando papéis que não me cabem,

Ao lado de pessoas que não me sabem.

Acredito mesmo que cada um tenha o seu lugar,

Onde obtenha um bom desempenhar.

Nem por necessidade, vale à pena ignorar

Ou sacrificar...

As consequências podem ser desastrosas,

Desaguando em condutas pesarosas.

Só almejo ficar quieto no meu canto,

Desempenhando meus ofícios com encanto;

Partilhando o que sei,

O que estudei,

O que percebi,

O que intuí,

O que, com afinco, me apliquei.

...O universo que escolhi e ao qual me dei!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 05/11/2009
Reeditado em 09/11/2009
Código do texto: T1906017