Do que componho
Anjos e demônios povoam a minha mente,
e ditam inspirações que atuam no cotidiano.
Não disponho de tantas virtudes,
ponho a perder com certas atitudes
o que dá errado em cada plano.
Elimino os precedentes anunciados,
não sou dono de nada, me deixo levar.
Tenho defeitos salientados,
rompo com a ideia formada,
realizo-me num simples divagar.
E quantas ainda não serão as vezes,
nas quais as histórias que ainda componho,
não farão de minha vida uma pequena parte
daquilo ao que chamam arte
quando, na verdade, será sonho?