Igual um bicho do mato
Igual um bicho do mato eu sou:
Arisco, anti-social, arredio,
Mas não deixo de ser um trabalhador,
Eu nunca serei um à toa, um vadio.
Apesar de eu ser tão diferente,
Vivo minha vida dignamente,
Mesmo assim, me viro como posso
Levando por onde ando
Minha trouxa cheia de troço.
Pois não tenho lugar fixo de moradia,
Vivo pelo mundo, o mundo é meu lar.
Cada vez mais me socializo no dia-dia.
Aprendendo a viver e vivendo para ensinar.