Vaguei em passos lentos
Sem tirar os pés do chão
Cheguei ao começo do nada
Partindo do final de tudo
Já tive vida na existência
Hoje sou existência sem vida
Nasço da claridade do escuro
Morro no breu do brilho
A jornada ficou pela estrada
Passos fincados no chão
Olhos voltados ao futuro
O olhar preso ao passado
Na lucidez da incoerência
Encontro loucura na sensatez
É o querer, não podendo
É poder, não querendo
Onde o reto é convexo
O novo traz o antigo
É o antigo presente de novo
Tempo que volta no tempo
É o tudo, dentro do nada
É o nada, dentro de mim
E o caminhar segue morno...
Deitada em minha cama de pensamentos
Sinto todo o peso do meu eu, em mim!
Carinho em forma de comentário:
Esta loira é atrevida me faz esta vira volta,
Pra dizer que não se importa com nada mais
Desta vida, porem me monta um arem cheio
De possibilidades com muita sensualidade,
E erotismo de sobra sendo assim até eu morro,
Pra ver como se desdobra este inverso
Do avesso da natureza que chora clamando
Um recomeço desejando sua glória...
-Miguel Jacó-
Quem quer conhecer o belo do belo...
O que transpõe o sentido da beleza...
Na poesia, no espirito, ou na carne...
É só conhecer a deusa das loiras...
E ela está aquí pertinho de mim...
Posso até senti-la ao meu arredor...
E o seu rosto macio nos meus lábios.
-Sartorato-
Eu em pensamentos
Viajo a ti a todo momento
Perco no caminho de seu olhar
E no brilho dos teus olhos volto a me encontrar
A estrada e sempre entre margaridas amarelas
Lembrando-me sempre de suas madeixas belas
Assim como sua poesia supre meu coração
Seus olhos verdes dilapida minha inspiração
-Trovador Sem Nome-