SONO, O IRMÃO DA MORTE
Navego perdida no esplendor brumoso de teu mar,
No teu mundo de aventuras que tanto me fascina,
Na linha desenhada de um horizonte fugitivo,
Embaixo de um tênue caco de lua...
Tu me trazes a esperança de uma vida febril,
O vislumbre das proezas sem mediocridade,
A contemplação pacífica de um tumulto gasoso
De um prosaico povo de sombras...
Trigueiro, segue, o teu, o roteiro do meu olhar.
Teu coração forasteiro fazes cativa, a menina,
Por expressar-se tão vivo um sentimento altivo,
Altaneiro e sensitivo, que me pede pra ser tua...
E eu, aprisionada pelo teu gentil e sutil ardil,
Me entrego ao teu mundo de frugalidades,
Faço dele credo harmonioso
Tão certo como o orvalho na alfombra...
>>KCOS<<