O estranho da vida
É que ela é sempre uma crise
Começa com algo que deu errado
E se encaminha para algo que não vai dar certo
Então somos isso
Uma alma esquecida na carne que dói e sangra
Que cansa e morre
Somos adoradores de incertezas que chamamos verdade
Protagonistas de um estranho sonho que dizemos realidade
Mendicantes por eternidade
Momento por momento um pouco de cada vez
Somos suplicantes por esse desespero reverso
Que sempre se disfarça em nossas mais tolas esperanças
E somos iludidos por essa grandiosa quimera
Que chamamos felicidade
Somos pura e absoluta efemeridade
Mal sentimos e já fomos
Somos a razão de tudo isso não existir
O maior motivo de nada fazer tanto sentido
O embrião de todo o mistério
A gênese do desconhecido
Somos nossos próprios medos
E todas nossas fugas
Somos não o que agarramos
Mas o que deixamos para trás
Não o que queremos
Mas o que desprezamos
Somos o que perdemos a todo o momento
O que se gasta
Somos o que passa
E não volta mais
O que se acaba
E não se refaz
É que ela é sempre uma crise
Começa com algo que deu errado
E se encaminha para algo que não vai dar certo
Então somos isso
Uma alma esquecida na carne que dói e sangra
Que cansa e morre
Somos adoradores de incertezas que chamamos verdade
Protagonistas de um estranho sonho que dizemos realidade
Mendicantes por eternidade
Momento por momento um pouco de cada vez
Somos suplicantes por esse desespero reverso
Que sempre se disfarça em nossas mais tolas esperanças
E somos iludidos por essa grandiosa quimera
Que chamamos felicidade
Somos pura e absoluta efemeridade
Mal sentimos e já fomos
Somos a razão de tudo isso não existir
O maior motivo de nada fazer tanto sentido
O embrião de todo o mistério
A gênese do desconhecido
Somos nossos próprios medos
E todas nossas fugas
Somos não o que agarramos
Mas o que deixamos para trás
Não o que queremos
Mas o que desprezamos
Somos o que perdemos a todo o momento
O que se gasta
Somos o que passa
E não volta mais
O que se acaba
E não se refaz