De repente nada pintado, pintando...
Cores esquecidas e cenas de tantas vidas
Tela em branco de minha imaginação
Todo branco o quadro de meus esquecimentos
Pensamentos vazios linhas tortas
Desejos vadios de coragens mortas
Meus medos não são azuis
Nem são vermelhas minhas dores
Minha preguiça não é amarela
Nem é negra minha solidão na tela do viver
Tampouco escura é toda essa saudade
Nunca pintei de preto minha tristeza
A cor dessa melancolia é o branco
Tudo branco nesse branco que me dá
De nem saber onde tudo começou
Brancura disso em que tudo vai dar
Branco como o nada e o vazio
E como o silêncio que eu devia fazer
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 14/10/2009
Reeditado em 06/09/2021
Código do texto: T1864877
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.