Facetas Humanas
Conciliar
Mar revolto e calmaria
Sobriedade e sinestesia
Dor no ventre
Onde antes havia
Útero fértil
Que deu a luz...
Supuz,
Que já não houvesse agonia
Do querer
E que obus
Virasse coqueiro...
Ainda quis
Romper a corrente
Dos sentimentos humanos
Pra ser divina, sem resquícios,
Superar vícios
Egocentrismos
Apegos
E amar
Incondicionalmente...
Ainda que distante esteja
Da almejada meta
Me alegra saber
Que nem tudo são trevas
Há luz sim
Por me fazer conter
Não prosseguir
Com os enganos dos sentidos
Pois não há perto de mim
Ou longe, o ser perfeito
Que meu coração borda.
Apenas meu sentimento orna
E empresta cores
Às mil facetas humanas
Cujas fragilidades e dores
São semelhantes às minhas.
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