Tempos de Guerra

Me faça guerra...

Mas não faça nada por alguém

Que lhe quer paz...

Calada, desajeitada, útil pra ninguém

Não faz assim, não...

Deixa a batalha correr, ir de trem

Entre os mortos e feridos...

Os mesmos que se entendiam mal tão bem

Espalha o alecrim, odor...

De cinzas, fumaça, mais além

Do horizonte de lanças...

Viradas aos corações, tudo para, amém

Esquece a palavra...

De consolo à mãe de quem

Foi prometido o belo retorno...

E à notícia, de palavras fica sem

Me traga a paz...

Mas não a que se apóia em desdém

A da indiferença, que corrói,

Desarticula, ignora o bom que vem