O homem e a multidão
O pouco no muito não é nada
O muito no pouco é tudo
Parecer com que tudo e nada se encontrem
É a mesma coisa de querer
Um pouco de nós em tudo
E vice-versa
Pra existir e ter forma
Ou fazer parte desta ultima
É preciso aprender a ser pouco
Essencial o suficiente para moldar o muito
De modo que ele nos perceba
Como parte formadora dele
E não apenas ser mais um na multidão
-parte substancial do espaço-
Mas parte nobre de tudo e todos