VIVER POR VIVER, NÃO VALERÁ!

Pegadas na areia do tempo,

Que o vento não levantou.

Que a brisa sequer desmanchou.

A chuva também não molhou.

Pegadas, registro de vida.

Passadas vivas de um Ser.

Alada, tu’alma vagueia.

Fenece teu corpo em grilhão.

Sua saga deixada em herança,

Sob luz da desesperança

De um tempo que não veio brilhar.

( Para voce meu bom amigo, que por contingencia, deseja viver por viver...)