Alma consumada e arguta

Olhando com lealdade

O bem e o mal que passam

E nos tocam, porém deixam

Intacta a nossa candura

Atinando além da terra,

Não apegados a ela....



Como a voz do vento

O riso do mar rendando

A orla com regozijo



Vestir de anil e de sol

Deleitar a essência de orvalho

Celebrando cada manhã





E deixar o choro e o riso

Desencobrir o rosto comovido …









25/06/2006