Música:  Die Alte - Mozart

A máquina do tempo

A mente, a máquina de perverter o tempo,
Convidou-me para uma singela reflexão.
Bem cedo, olhei o céu azul, vi o sol surgindo
E no quintal brincava alegre o meu velho cão.
Deu-me um bom dia mudo, alegre e sincero,
Lambeu as minhas mãos, pulou em meu peito
Numa cerimônia de alegria, de felicidade,
Sem paixão, sem razão e sem preconceito...
O presente é sempre o tempo do cão.
Passado e futuro, tempos do homem,
Cronometrados pela faculdade da razão
Em eternos amanhãs, agora e ontem...








Roberto Pelegrino
Enviado por Roberto Pelegrino em 22/09/2009
Reeditado em 22/09/2009
Código do texto: T1824947