Ruídos
Estranhamento em mim...
Como o mar evaporando
Como o relógio parando
Um findar anestesiado
Aquilo que não acredito
O irremediável, irremediável...
Esgotamento num escoar lento
Último passo no finito caminho
Última inspiração de ar despoluído
Dor desolada e sem cura
Solitária sensação me toma
Estão vindo sinais que não quero
Incertezas que nunca procurei
Estou rodeada de risos sem sentido
Não é música, apenas ruídos...
Está ruindo toda nossa história
Não te quero exposto no meu museu
Já tem história demais em mim!