PASSOS DO TEMPO.
Na doce meia luz deste entardecer que tomba,
Em que bailam nas sombras as flores inquietas,
O sol se pos envolto em grandes e negras nuvens,
A noite será escura, sem luar, mas, o amanhã; primavera.
E passará o dia, os rios cor de prata a correrem calmos,
No seu caminho transita a luz de um novo sol brilhante,
Desce sempre do monte a água que vai dar no mar,
Renovando as campinas, enchendo os bosques verdejantes.
Nova noite, e a aurora com seus clarões esmaecidos vem,
Junto ao sereno acordar um buquê de cravinas em botão,
A face do oceano, a fonte das montanhas, sol, festa da natureza,
Passos do tempo; o dia e a noite novamente lá se vão.
SALVADOR. 11//09//09
DOCE VAL.