OS SENTIDOS

Nado desesperado em busca do amor.

Oh! Busco meus cinco sentidos perdidos no mar!

Por que, nobre amor, fertilizas o mar

e me deixas assim, vazio e ressequido

em braçadas vãs pra te alcançar?

Que tão funesta maldição tenho eu,

que me condenas à privação

de teus sopros vitais?

Exausto e frustrado,

retorno à costa marinha

e eis que reencontro meus sentidos,

os cinco!

Abrigados numa concha

trazida pelas ondas...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 18/09/2009
Código do texto: T1816858
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