Prisão Solitária

Ainda sinto as correntes ao pescoço,me imobilizando,machucando;as dores de cabeça,a falta de ar!

Ainda sinto as amarras do tempo,e a prisão que não quer acabar!

Ainda me perco em pranto,na tarde vazia,de um dia qualquer...

Ainda vejo o suor,a fome,as feridas,de um açoite que não se finda!

Negro ou Branca, tanto faz...

Ainda sinto em mim,as lanhadas de um senhor!

Ainda em prantos,na mira da chibata,grito pelo nome do meu amor!