(...)
Meu coração é vagabundo
como o velho vento sem parada,
e caminha cego pelo do mundo
e volta toda noite pela mesma estrada.
Toda o dia eu me mudo
e vôo longe arrancando o que não tem raiz
e levo em mim qualquer caco sem fundo
e trago em volta a luz de um céu de anis.