Passado sem passar
Olhou a banda passar, o avião acrobata
A flor de cada estação desabrochar
E nada viu
A cruz do braço preguiçoso
Intriga
Seduz ao nada
O rei pensa ser o primeiro
O antes do início do mundo
De globo na mão
O rei existe apenas
Na história contada
Com pontos, contos inventados
O pão- pão, queijo- queijo
É o arroz feijão da vida
Braços necessitam movimentar
A cruz do braço parado crucifica
Estátua decorativa não decora nada
Enrola dias a fio
O que passou
Nas estações, não passou
No céu dos pássaros sem asas