O ÚLTIMO ATO DE AMOR...

UM CASO QUE PASSA...ULTRAPASSA A MEDIDA...
SEM REZA NEM CRENÇA, QUE ME CONVENÇA
DA PARTIDA...
UM INIMIGO AMOR? UM AMOR AMIGO?
JAMAIS ENTENDI...

ME SINTO SEM GRAÇA,
SEM EIRA NEM BEIRA...NO MEIO DA PRAÇA
DO MEU DESENCANTO...
É ASSIM QUE ME FAÇO,
ME ESCONDO DE MIM...
E ELE...NUA...ME EXIBE INTEIRA,
NO TOPO DA MADEIRA... DO "OUTDOOR"
DOS MEUS PIORES DIAS...

ME DOU...E NÃO ME BASTO!
HÁ SEMPRE UM SENÃO
QUE NÃO ACHO...DO PIOR QUE SOU?
ME CONDENO...E ME AFASTO CORRENDO
DO ÚLTIMO ATO DE AMOR...!

ME CONFUNDO...ME CONTESTO...
ME DETESTO...
TENHO MEDO DO RESTO,
EM AMEAÇA...COMO FLECHA ...A MACHUCAR
O TEMPO QUE CHAMA...

TENHO MEDO...
DE REVIVER LEMBRANÇAS QUE REVESTEM
FANTASIAS...
DELÍRIOS PERDIDOS...FINGIDOS EM FESTA!

LAMENTO TANTO...MAS ENTENDO
SEU DILEMA:
_ NÃO ME QUER... ME DEPRECIA...ZOMBA
E ME FAZ ARREDIA,
MAS DE MIM... NÃO SE ESQUECE
SEQUER POR UM DIA...
E JAMAIS ENTENDEU...QUEM SOU EU...
EM SUA VIDA
!
Mariapaz
Enviado por Mariapaz em 13/09/2009
Reeditado em 16/11/2009
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