Das incertezas
Não estou certo de nada e não me admito,
só vivo esta vida,
só vivo de partida
e digo verdades que nem eu acredito.
Quem me ama?
Quem me mata?
Não estou certo de nada ainda,
do que é verdade,
de tudo o que não foi dito
e morro calado com a dor em meu peito escondida.
Quem me liberta?
Quem me escapa?
Meu olhar,
afronta de cara dada a tapa...
caminho de cego em pleno deserto...
duvída de tudo o que é certo
acredita em tudo que é nada.
E quem me ama?
E quem me mata?