Sou poema, sou?
Sou? Quisera ser poema!
Ando a procura de ser eu...
Ter essa pureza do branco
A bela leveza das pombas
E a emoção dos significados
Que formam imagens na mente.
Sou? Quisera, sim, ser Poema,
Esta tão suave harmonia,
Na grandiosidade sonora
Dos pássaros anunciadores...
Quisera ser o doce encanto
Do esplendor no amanhecer...
Quisera ser frágil poema!
Como canto o amor, sinto amor!
Amor pelo pequeno, ou imenso;
Pelo poderoso, ou oprimido...
Pleno engrandecimento da alma.
Bem quisera eu, ser poema
Para encher de riqueza os olhos
Que se pousassem sobre mim...
Sou? Quisera ser poema!
Ando a procura de ser eu...
Ter essa pureza do branco
A bela leveza das pombas
E a emoção dos significados
Que formam imagens na mente.
Sou? Quisera, sim, ser Poema,
Esta tão suave harmonia,
Na grandiosidade sonora
Dos pássaros anunciadores...
Quisera ser o doce encanto
Do esplendor no amanhecer...
Quisera ser frágil poema!
Como canto o amor, sinto amor!
Amor pelo pequeno, ou imenso;
Pelo poderoso, ou oprimido...
Pleno engrandecimento da alma.
Bem quisera eu, ser poema
Para encher de riqueza os olhos
Que se pousassem sobre mim...