Íntimo

Não sei ao certo, em que momento aconteceu,

Como foi que se deu:

Estou submerso em lirismo,

Amparado pelo seu protecionismo,

De uma forma avassaladora,

Esmagadora

E, plenamente redentora!

Um fato irreversível!

Meu único combustível...

Muito mais que uma simples união:

É uma incontestável fusão...

Não existem mais fronteiras

Feito brincadeira,

Deitei-me em sua esteira!

Minha identidade está impregnada de sua presença:

Em cada uma das sentenças,

Em cada um dos pensamentos,

Em todos os pavimentos...

Sacrossanta túnica,

Paisagem única,

Paixão súbita!

O alçapão

Da prisão.

Entrada particular

Para o mais puro ar...

Um jeito especial de perceber

De enaltecer

O viver!

Onde a fantasia é permitida,

Por ser mais íntima da Vida.

A verdadeira!

A derradeira!

Aquela que desacata

E ao desacatar

Arrebata!

Música invisível,

Poeira tangível.

Suspiro que arrepia,

Suor que assedia...

Espuma volante,

Espasmo constante,

Magia incessante!

Todas as flores da estrada,

A mais clara alvorada,

O vôo sobre o mar!

Indelével perfumar...

O lirismo é a minha canção.

O ritmo da pulsação.

É a melodia da respiração!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 05/09/2009
Código do texto: T1793392