MENINA SANTA...

Menina Santa, sem mácula no Espírito,

Por águas turbulentas, barcos frágeis,

Avançavas indomável. Fera-amor!

Quem te “enfeou”, iludindo-te a conta-gotas?

Na doce ingenuidade, sorveste cálices da morte,

E, sem alvoradas, cantavas acorrentada.

Menina perdida, fera domada, sol apagado,

Anjo sem vida nas caatingas das maldades,

Quantos imorais não te viraram pelo avesso?

Menina Santa, invoco-te, agora: ressurge, Menina!

Neste Barco Seguro, nada te apequenará,

Há Paz no Vale, menina, jamais morrerás...