(In)tenso.

Subindo, escalando em vão, uma montanha que não tem um cume

Correndo em uma estrada, me perco de mim, pois ela não tem fim

Um nevoeiro denso, espesso, e eu olho as cegas, através

Meu amor se estilhaça, inútil, como ondas... na rocha que tu és.

Tento, tento, tento... não tenho receio.

Coração a frente, orgulho de lado... esqueço a razão.

Faço tudo o que posso... tento... mas não consigo alcança-la

Não sei, não sei... não vejo solução.

Tudo isso é verdade, porém sei que tenho minha parcela de culpa

Pois eu sou assim, meio maluco, esse turbilhão

Não posso mudar... sou (in)tenso, só sei ser assim

Só me resta a poesia, queridas palavras, jogo-as aqui...

pra acalmar o coração.

L>K