Descanso de poeta

Uma canseira toma conta do meu corpo

E ele pede descanso sem cerimônia.

Um zéfiro entra janela adentro

Reconfortando a alma cansada.

E deitar é quase uma oração

De agradecimento ao dia de trabalho.

Consciência tranqüila e mente alta

Eu durmo meu sono de pedra.