EPÍLOGO DO TEMPO

No final do último ato,

Quando, enfim, cerrarem-se as cortinas...

Todos os personagens se darão as mãos.

Então, já não haverá vencidos e nem vencedores.

Sequer espaço para acusações...tampouco para desculpas.

O que foi feito nada o desfará.

Ao apagarem-se as luzes, pelo breu do palco do tempo...

Apenas haverá uma certeza:

A de que todos só cumpriram seu papel

Dentro do imposto enredo que lhes cabia.