O SILÊNCIO






O silêncio não tem cara,

Nem fala.

E viaja quando

Vem a brisa.




O silêncio dissemina

Os olhos negros da noite,

E no seu seio pousa

O imigrante Himalaia.


Instância profunda

De um humilde lar,

Onde a natureza

O preenche de matizes.




Daí dá-se para vê que,

Já está chegando as flores.

É que a primavera desabrochou

O seu encanto,

Que ele será colhido

O ano inteiro.




O silêncio

É a última carta de um baralho

Quando se joga “paciência”

É aquela luz

Quando se acende

O isqueiro.


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/08/2009
Código do texto: T1776962
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