O SILÊNCIO
O silêncio não tem cara,
Nem fala.
E viaja quando
Vem a brisa.
O silêncio dissemina
Os olhos negros da noite,
E no seu seio pousa
O imigrante Himalaia.
Instância profunda
De um humilde lar,
Onde a natureza
O preenche de matizes.
Daí dá-se para vê que,
Já está chegando as flores.
É que a primavera desabrochou
O seu encanto,
Que ele será colhido
O ano inteiro.
O silêncio
É a última carta de um baralho
Quando se joga “paciência”
É aquela luz
Quando se acende
O isqueiro.
O silêncio não tem cara,
Nem fala.
E viaja quando
Vem a brisa.
O silêncio dissemina
Os olhos negros da noite,
E no seu seio pousa
O imigrante Himalaia.
Instância profunda
De um humilde lar,
Onde a natureza
O preenche de matizes.
Daí dá-se para vê que,
Já está chegando as flores.
É que a primavera desabrochou
O seu encanto,
Que ele será colhido
O ano inteiro.
O silêncio
É a última carta de um baralho
Quando se joga “paciência”
É aquela luz
Quando se acende
O isqueiro.