CIGANA DA VIDA
Olho-me as mãos,
em sina de ser-me
cigana da Vida...
andarilha errante,
busco-me nas rotas
dos mapas que abro
em cru desalento,
costas soçobradas,
palmas contra o céu
e os olhos em súplica
velados p'la dúvida
num limbo de véu...
Olho-me as mãos,
em sina de ser-me
cigana da Vida...
andarilha errante,
busco-me nas rotas
dos mapas que abro
em cru desalento,
costas soçobradas,
palmas contra o céu
e os olhos em súplica
velados p'la dúvida
num limbo de véu...