Andando pela vida da mente.
Sou um falso cavalheiro
Um angustiado Quixote
Que ataca usinas eólicas
Que procura retornos impossíveis
Sou um falso andarilho
Que só conhece estradas vazias
Que se nega a vagar no insólito
Que procura sinais inexistentes
Sou um falso filosofo
Que se perde nas metáforas
Sou um perdido pensador
Que refuta o racional pertinente
Sou um falso humano
Que recusa o pensar
Não me acho na humanidade da razão
Preciso da denuncia da vida
Ou serei a retórica do cavalheiro?
Que se faz um andarilho por verdades?
Que busca no filosofo que habita sua mente
A razão do viver humano?