SENTENÇA DE VIDA

Pela vida há os eleitos a coroas de pérolas

E os condenados a coroas de espinhos.

Não obstante coroas, todos sentenciados!

E pelo eterno mistério,

-Dum vácuo impreciso, amorfo-

Que vai desde um sorriso largo ...

A um gemido de dor,

A mera ilusão de quase ser e dum dia se chegar.